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Erva-mate verdinha e com espuma: descubra como tudo começou
02 de fevereiro de 2021
erva-mate verdinha e que espuma na cuia

Uma erva-mate verdinha e fazendo aquela espuma linda de se ver na cuia. Você sabia que essas características, hoje sempre presentes na hora de matear com a Barão, não começaram junto com o hábito de sorver um bom amargo?

Já contamos aqui que o primeiro registro do uso da erva-mate é de 1820 e que a descoberta da bebida é atribuída aos índios guaranis.

O feito que transformou a história do chimarrão, no entanto, é muito mais recente e começa com o espírito empreendedor do fundador da Barão Erva-Mate e Chás, o senhor Etelvino Picolo.

A mudança que tornou a erva mate verdinha

Desde que começou a produzir e vender erva-mate, em 1951, Etelvino Picolo sentia-se incomodado com relação à cor do produto comercializado por todas as ervateiras na época.

Em uma viagem para a cidade de Ijuí, seu Etelvino Picolo conheceu a fábrica da Grimm S/A. Guiando-se pelo instinto curioso e empreendedor, Picolo descobriu que a empresa fazia secadores para cereais e viu ali a oportunidade de, com um maquinário semelhante, finalmente garantir que a erva-mate tivesse a cor de suas folhas.

Da ideia nasceu a amizade com o senhor Roberto Grimm. Em busca de inspiração para desenvolver o maquinário necessário, os dois foram à Argentina. Logo notaram que o sistema de secagem de lá não resultaria na erva-mate com a coloração pretendida.

Foi em um folder de uma empresa de máquinas, divulgando um secador, que Etelvino e Roberto encontraram a resposta que buscavam. Então, a Barão firmou a parceria com a Grimm para finalmente colocar o projeto em prática.

Roberto entrou com a mão de obra e a engenharia, enquanto Picolo investiu todo o dinheiro que conseguiu financiar para adquirir o material necessário para desenvolver o equipamento.

O secador que transformou a história da erva-mate

Após o ajuste no processo de picagem, para a erva-mate passar pelas três camadas do secador rotativo, a máquina atingiu seu pleno funcionamento por volta de 1980.

A implantação do maquinário significou um ganho de secagem nunca antes visto e afastou riscos de incêndio, que eram uma constante preocupação nos protocolos utilizados anteriormente.

Além de mais eficiência e segurança para o processo, o secador rotativo com 2 metros de diâmetro (que segue em pleno funcionamento na fábrica da Barão Erva-Mate e Chás) cumpriu o objetivo previsto por Etelvino Picolo.

E todo o esforço ainda trouxe uma surpresa: a erva-mate, além de verdinha, também passou a espumar na cuia.

Erva-mate verdinha e com espuma

O pioneirismo da Ervateira Barão não passou despercebido. Todos queriam provar a erva-mate verdinha e com espuma.

Como não podia ser diferente, a novidade caiu no gosto das rodas de chimarrão rapidamente.

Compromisso com o sabor

O compromisso em manter o sabor original da erva-mate é, aliás, um dos principais motivos para não adicionarmos açúcar aos nossos produtos.

Outro cuidado que tomamos é o de desbastar cuidadosamente as folhas da erva-mate, a fim de não interromper o florescimento da planta.

Esse processo também ajuda a evidenciar o verdadeiro gosto da tradição gaúcha.

Colocar a tecnologia à serviço de um processo artesanal. Tem sido assim desde o início da nossa história, em 1951. Mesmo que tenham se passado 70 anos, nossa essência se mantém.

E você, também gosta de apreciar um bom mate verdinho, que faz espuma e tem sabor de tradição? Conta para a gente nos comentários!

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