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Especial Mês do Gaúcho: a produção da erva-mate e as 5 melhores dicas para preparar seu chimarrão
18 de setembro de 2020

Já reparou como nenhum chimarrão é igual ao outro? Não estamos falando só do chimarrão que é feito por pessoas diferentes, mas também sobre o amargo que você mesmo prepara e sorve diariamente.

E sabe por que isso acontece? A soma de fatores é tão grande que vamos começar essa prosa bem do início, lá da plantação da erva-mate, nos chamados ervais. 

É ainda no pé que o gosto da erva-mate começa a ser definido. Aqui entram fatores de influência como o solo, a época do ano, a incidência solar, o clima, entre outros.

Depois vem a hora da colheita, que é quase tão sagrada quanto o ritual de preparação da cuia. Aqui na Ervateira Barão, as folhas da erva-mate são colhidas manualmente, galho a galho. Também tomamos o cuidado de deixar de 10 a 20% das folhas em cada pé, para que a árvore possa se refazer com facilidade.

Para o transporte dos ervais até a nossa fábrica, as folhas são cobertas com sombrite: tudo para que o sabor natural seja mantido. Esse processo é ágil, garantindo que as folhas estejam “fresquinhas” para o processamento. 

Antes da secagem, que é um dos processos mais importantes na fabricação da erva-mate, as folhas são classificadas pelo controle de qualidade, determinando se elas se tornarão uma tradicional, premium ou nativa, por exemplo.

Daí vem o sapeco, que é onde a gente garante a erva-mate verdinha, característica na qual a Barão foi pioneira. Alcançamos este feito em 1970, quando o senhor Etelvino Picolo importou a tecnologia mais avançada da época para o sapeco e assim transformou a história do chimarrão para sempre.

Aliás, o primeiro sapecador utilizado para sapecar e secar a erva-mate, deixando-a verdinha e preservando seu aroma natural ainda está em funcionamento na nossa fábrica!

Primeiro sapecador - ervateira Barão

Sapecador de 1970, ainda em funcionamento

O sapeco é um processo breve, dura em torno de 5 minutos, mas já deu para entender como este tempo é valioso, não é mesmo?

Momento exato do sapeco

Momento exato do sapeco

Depois do sapeco chega a hora da secagem. Nesta etapa entram em cena os seguintes secadores: rotativo, de esteira sem fumaça e inox automático. Cada um deles também trará diferenças para o paladar, já que o método de secagem influencia na coloração, textura, densidade e porosidade da erva-mate.

Secador de esteiras sem fumaça

Secador de esteiras sem fumaça

Dependendo do tipo de secador, você verá características específicas em cada tipo de erva-mate. Uma delas é em relação ao palito, que poderá ser mais redondo e em maior ou menor quantidade, por exemplo.

Depois de passar por todas essas etapas, a erva-mate estará cancheada. É nesta etapa, chamada de cancheamento, que é quando todas as folhas já foram secas, que a erva-mate se torna matéria-prima que pode ser utilizada para o mercado interno ou externo. 

Conduzida de uma etapa a outra por processos totalmente automatizados, a erva-mate agora passa por peneiras classificadores, nas quais ocorre a dosagem de folhas e palitos. Depois, a erva-mate passa pela moagem, sendo submetida a soques, pelos pilões ou moinho.

Sistema de classificação e dosagem depois da moagem

Sistema de classificação e dosagem depois da moagem

Gostou de entender como funciona todo o processo de produção da erva-mate? 

Agora é só escolher a sua preferida na Barão Shop, nossa loja online, e colocar em prática as nossas 5 melhores dicas para preparar seu chimarrão de respeito! 

5 Melhores dicas para preparar o seu chimarrão perfeito:

1 Erva-mate Barão: uma erva-mate de qualidade faz toda a diferença no resultado do seu chimarrão. Em comum, nossos produtos têm a característica de preservar ao máximo o sabor natural da erva-mate, que é forte e amargo. 

É para manter esse compromisso que não adicionamos açúcar em nenhuma de nossas ervas. Aproveite para conferir aqui, as dicas de como conservar a sua erva-mate saborosa por mais tempo.


2 Escolha da cuia: agora que é momento de matear “cada um com a sua cuia”, a dica é optar por uma versão menor.

Já a cuia tradicional gaúcha, também chamada de bago de toro, são maiores (com pescoço curto e fundo arredondado) e por isso as mais indicadas para compartilhar o amargo, o que, neste momento de pandemia, é um hábito a se evitar.

3 Bomba: escolha uma bomba de aço inoxidável, pois este modelo é de fácil limpeza, diminuindo os riscos de contaminação. 

4 Água: a água ideal para o preparo de um amargo de respeito deve ser filtrada ou mineral. Sua temperatura deve estar em torno de 70 graus, é justamente quando a chaleira começa a chiar.

Nunca deixe a água ferver, pois isso queimará a erva e deixará seu mate com gosto amargo.

5 Térmica: A escolha de uma boa térmica, para conservar a água do chima na temperatura ideal por mais tempo, também é importante.

Na Barão Shop você encontra não só a erva, mas também a térmica, a cuia e a bomba. Aproveite que estamos com frete grátis durante todo o mês de setembro e garante logo o kit completo!

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